Antes de começar a escrever a minha opinião sobre o livro "O rapaz que falava com o Diabo" de Justin Evans, gostava de agradecer à Editorial Presença a oportunidade que me deu de ler este livro fantástico, que a partir de hoje estará disponível nas lojas.
Agora passemos à minha opinião sobre este livro. Para começar posso dizer que o adorei simplesmente. E passo a explicar porquê.
Primeiro porque tem uma sinopse que me atraiu assim que a li. "George Davies jamais pensou que no dia em que tivesse um filho fosse incapaz de lhe pegar ou sequer de se aproximar dele, como lhe veio a acontecer". Assim que li esta frase fiquei intrigada. Afinal, sou psicóloga e quis logo tentar perceber o que poderia levar um pai a ter um comportamento destes para com um filho recém-nascido.
Depois apercebo-me que George consulta um psiquiatra, na idade adulta, e pouco a pouco vai revelando episódios traumáticos da sua infância, relacionados com a morte misteriosa do seu pai. E aí fico ainda mais curiosa e algo me diz que a morte do pai enquanto George era criança teria alguma coisa a ver com a relação que estabelece com o seu filho pequeno. Afinal, enquanto psicóloga, estou perfeitamente consciente da importância que a infância tem no nosso comportamento enquanto adultos.
Por si só estes aspectos conquistaram-me.
Mas para melhorar ainda mais o livro eis que fico presa na história quando descubro que George, enquanto criança, tinha aparições que se iam intensificando e cujas consequências eram dramáticas. George depara-se com uma situação complicada: quem irá acreditar nele? Enquanto uns acreditam que estas aparições são o Diabo, os médicos (psicólogos e psiquiatras nomeadamente) julgam que estas são fruta da sua imaginação e não passam de alucinações.
Assim sendo a questão que se coloca é "Mas este rapaz existirá mesmo ou será tudo produto de uma imaginação transtornada?"
Dada a minha formação académica sou tentada a acreditar mais na versão das "alucinações" mas o livro está tão bem escrito que muitas vezes me questionei se seriam mesmo alucinações ou se este "rapaz" sobre forma de aparições poderia efectivamente existir.
É um thriller psicológico delicioso que me prendeu desde a primeira à última página na expectativa de perceber como a morte do pai de George o afectou e, como tal acontecimento na sua infância, teve influência na sua relação com o seu filho recém-nascido. Afinal, porque temia tanto George Davies o contacto com o seu filho? Leiam o livro e descubram :D.
Não se esqueçam: o livro está nas lojas a partir de hoje, 17 de Fevereiro!
P.S. Parabéns pelos 50 anos Editorial Presença :-)
CLASSIFICAÇÃO: 6. Excelente.
10 comentários:
Parece um bom livro com uma história interessante. Gostei da opinião.
Gosto especialmente da capa.
Ana, eu adorei o livro :D
também tinha ficado intrigada com este livro... agora que vi a tua opinião e classificação, bem, é um livro que não me escapará!
É uma excelente compra Tatiana :D
Mas que opinião tão interessante!! Suscitou-me curiosidade e intrigidade! Já que te interessa as histórias que têm a ver com a psicologia: leste o livro do Sebastian Fitzek "Terapia de Choque"? É um thriller psicologico bastante intenso, de cortar a respiração! experimenta... :) Quanto ao livro da Patricia MacDonald, penso que vais gostar, embora seja um policial levezinho.
P.S. - obrigado pelo elogio ao meu blog. O teu também é muito bom!
flicka, não li o livro do Sebastian Fitzek "Terapia de Choque" nem sequer o tenho cá em casa. Já li a sinopse e interessou-me bastante. Aliás vou acrescentá-lo à minha wishlist :D.
P.S. Obrigado também pelos parabéns pelo blogue :D
Muito muito muito bom aspecto.
Marie é um livro muito bom :D
Adoro thrillers psicológicos e pela tua descrição e opiniãop, este livro parece-me mesmo à minha medida ;)
Escusado será dizer que vai para a lista, não é?
Obrigada pela recomendação!
Já li e gostei. Também apontei a sugestão do Terapia de Choque, que já foi para a wishlist, obrigada.
Enviar um comentário