Neste livro "O Sentido do Fim" do autor Julian Barnes - Vencedor do Man Booker Prize 2011 - embarcamos numa leitura que a mim me tocou pela história, pela escrita e, sobretudo, pela forma como nos faz reflectir sobre a vida.
Acompanhando a história de Tony Webster e dos seus amigos vamos entrar numa leitura que nos levará desde a juventude de Tony até à sua velhice. Mas mais que isso, este livro leva-nos a ver e a recordar a vida e as memórias pelos olhos de Tony.
Acompanhando a história de Tony Webster e dos seus amigos vamos entrar numa leitura que nos levará desde a juventude de Tony até à sua velhice. Mas mais que isso, este livro leva-nos a ver e a recordar a vida e as memórias pelos olhos de Tony.
Tony, agora um senhor de idade leva-nos numa viagem para as memórias da sua juventude e idade adulta.
Através desta leitura vamos constatar que o recordar é diferente do viver. E que, ao nos aproximarmos do fim, vemos as coisas com outros olhos. Por outras palavras, os olhos com que Tony via a vida e os acontecimentos enquanto era jovem são diferentes dos olhos com que vê agora a sua vida passados tantos anos.
E é na constatação dessa diferença e na constante descoberta de memórias e reinterpretações das mesmas que reside a beleza deste livro.
Julian Barnes através da sua escrita e das suas personagens reais é capaz de nos inquietar porque, inevitavelmente, constantamos que, por vezes, as nossas memórias assentam numa percepção errada ou distorcida: as nossas memórias são interpretações baseadas no que vemos, sentimos e vivemos numa determinada fase da nossa vida. A acrescer a isso podem existir outros factores que contribuam para a construção de uma memória incompleta ou distorcida como, por exemplos, as amizades, as pessoas à nossa volta, as informações completas ou incompletas que tivemos sobre determinado acontecimento.
Este "O Sentido do Fim" leva-nos a essas reflexões através de Tony e mostra-nos que aquilo que recordávamos podia estar errado, pura e simplesmente porque interpretamos algo no passado de forma errónea ou, porque, construímos memórias com base nas poucas informações que tínhamos.
Tony vai sendo surpreendido ao longo da sua viagem às memórias do passado e constatar que sempre lhe faltaram certas peças de um puzzle, peças essas que influenciaram a forma como construiu as suas memórias.
Através desta leitura vamos constatar que o recordar é diferente do viver. E que, ao nos aproximarmos do fim, vemos as coisas com outros olhos. Por outras palavras, os olhos com que Tony via a vida e os acontecimentos enquanto era jovem são diferentes dos olhos com que vê agora a sua vida passados tantos anos.
E é na constatação dessa diferença e na constante descoberta de memórias e reinterpretações das mesmas que reside a beleza deste livro.
Julian Barnes através da sua escrita e das suas personagens reais é capaz de nos inquietar porque, inevitavelmente, constantamos que, por vezes, as nossas memórias assentam numa percepção errada ou distorcida: as nossas memórias são interpretações baseadas no que vemos, sentimos e vivemos numa determinada fase da nossa vida. A acrescer a isso podem existir outros factores que contribuam para a construção de uma memória incompleta ou distorcida como, por exemplos, as amizades, as pessoas à nossa volta, as informações completas ou incompletas que tivemos sobre determinado acontecimento.
Este "O Sentido do Fim" leva-nos a essas reflexões através de Tony e mostra-nos que aquilo que recordávamos podia estar errado, pura e simplesmente porque interpretamos algo no passado de forma errónea ou, porque, construímos memórias com base nas poucas informações que tínhamos.
Tony vai sendo surpreendido ao longo da sua viagem às memórias do passado e constatar que sempre lhe faltaram certas peças de um puzzle, peças essas que influenciaram a forma como construiu as suas memórias.
Um autor a estar atento, uma escrita a ler e um livro para reflectir.
11 comentários:
Quero muito ler este livro. Tenho procurado e só encontro boas críticas.
Beijinhos e Boas festas.
Vale a pena ler Joana :)
Beijinho e Boas Festas!
Parece muito bom sim! E depois de ler a tua opinião fico sem dúvidas! mais um na lista...
As minhas opiniões desgraçam-te macy :p
Antes de mais os meus parabéns pela tua crítica ben madura que gostei de ler.
É um dos livros que gotaria de ler no próximo ano e agora fiquei ainda com mais água na boca.
Uma vez mais parabéns.
Um Feliz ano novo
Olá Nuno
Muito obrigado pelas tuas palavras.
É um livro que aconselho a ler :).
A minha Licenciatura em Psicologia deu-me jeito para conseguir transmitir a essência deste livro na crítica já que tenho um conhecimento mais aprofundado sobre as nossas percepções, interpretações e construção de memórias :)
Um Feliz Ano Novo cheio de boas leituras!
É só dizerem bem desde livro! Estou deveras curiosa, parece ser bastante bom! :O
Bjs*
Eu gostei muito v_crazy_girl :) acolhselho
Bjs e Bom Ano Novo :D!
Optei por um outro do autor, "Nada a Temer", que ainda não li. Quero ler em breve, pois a tua opinião diz-me que vou ter de trazer também este para casa. ;)
Tonsdeazul depois diz por aqui o que achaste de "Nada a Temer" :)
Anónimo não publiquei o teu comentário porque desvenda muito sobre o livro para quem ainda não o leu.
Se quiseres manda email para refugio.dos.livros@gmail.com com as tuas questões e dúvidas sobre o fim deste livro e falamos por lá.
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