"O Executor" de Lars Kepler tem um início cheio de acção que deixa o leitor imediatamente empolgado e acrescendo a isso há o facto de anteriormente ter lido "O Hipnotista" e ter adorado e, como tal, as minhas expectativas aumentaram ainda mais.
Lars Kepler brinda-nos logo com um homicídio deixando o leitor em suspenso para o que virá a seguir levando-nos ao reencontro com o carismático comissário da Polícia Joona Linna.
A acção decorre com celeridade e quando outra estranha morte ocorre o mistério adensa-se.
Mergulhamos no processo de investigação e passo a passo vamos observando os esforços da Polícia para desvendar estes crimes.
Com o desenrolar da acção começamos a suspeitar que estes crimes estão relacionados, ao mesmo tempo que nos começamos a questionar sobre a identidade do autor ou autores destes homicídios e quais as suas motivações.
Comparativamente com "O Hipnotista" considero que "O Executor" revela-nos motivações para os crimes menos ricas, apesar de ser uma leitura interessante onde há uma intrincada relação entre personagens e onde o autor nos envolve numa rede de segredos.
Enquanto leitora senti falta da profundidade e complexidade psicológica que existia nas personagens d' "O Hipnotista".
Em suma, torna-se inevitável fazermos comparações entre as obras de Lars Kepler, embora seja importante realçar que se trata de uma leitura repleta de acção e com uma densa carga de mistério.
CLASSIFICAÇÃO: 4. Bom!
2 comentários:
É um livro que irei ler. estreei-me no género policial nórdico, precisamente com O Hipnotista e adorei. Houve partes em que parecia que estava a visualizar uma cena de um filme de Hollyood (principalmente na parte final)
Estou bastante curioso, para ler este também.
Gostei da crítica. Bastante objectiva.
Nuno Chaves lê e depois partilha a tua opinião por aqui :)
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