Eu acho que quem leu a sinopse de "Pensa num número" do autor John Verdon quando o livro saiu nas livrarias não ficou indiferente e, quem viu o trailer disponibilizado pela Porto Editora deve ter ficado completamente arrebatado: pelo menos eu fiquei! Como tal comecei logo a ter aquela "comichão" característica dos leitores que se traduz no seguinte: "eu quero, eu quero, eu quero e não descanso até ler o livro!".
Pois bem quando o livro chegou cá em casa, finda a leitura que fazia na altura, agarrei-me imediatamente a ele e fiquei logo presa nas primeiras páginas.
A premissa que o autor construiu de que pode haver alguém que nos conhece tão bem que até adivinha o que nós estamos a pensar é deveras criativa e perturbadora. E, como tal, não é de estranhar que Mark Mellery tenha ficado assustado quando recebe uma carta a pedir-lhe que pense num número e depois veja numa carta seguinte que o remetente da carta adivinhou o número exacto que ele tinha pensado. E nós leitores ficamos a pensar: como é que isto é possível?
Envolto em medo e assustado, Mark Mellery pede a ajuda de um ex-colega da faculdade - Dave Gurney - um inspector que agora já está reformado. Mark acredita que Gurney é a única pessoa que o puderá ajudar dada a sua experiência profissional e capacidade de análise. Embora Gurney seja um inspector reformado, a sua paixão pela profissão e pelo desvendar de mistérios permanece intacta e, quando confrontado com o que está a acontecer a Mellery, não resiste a ajudá-lo.
Pois bem quando o livro chegou cá em casa, finda a leitura que fazia na altura, agarrei-me imediatamente a ele e fiquei logo presa nas primeiras páginas.
A premissa que o autor construiu de que pode haver alguém que nos conhece tão bem que até adivinha o que nós estamos a pensar é deveras criativa e perturbadora. E, como tal, não é de estranhar que Mark Mellery tenha ficado assustado quando recebe uma carta a pedir-lhe que pense num número e depois veja numa carta seguinte que o remetente da carta adivinhou o número exacto que ele tinha pensado. E nós leitores ficamos a pensar: como é que isto é possível?
Envolto em medo e assustado, Mark Mellery pede a ajuda de um ex-colega da faculdade - Dave Gurney - um inspector que agora já está reformado. Mark acredita que Gurney é a única pessoa que o puderá ajudar dada a sua experiência profissional e capacidade de análise. Embora Gurney seja um inspector reformado, a sua paixão pela profissão e pelo desvendar de mistérios permanece intacta e, quando confrontado com o que está a acontecer a Mellery, não resiste a ajudá-lo.
E aí vamos embarcar numa aventura tortuosa e com caminhos misteriosos: como é possível alguém adivinhar o que nós pensamos? Será que existe mesmo alguém capaz de nos conhecer ao ponto de adivinhar os nossos pensamentos ou será um truque? E se é um truque como é que é feito?
Mas a trama e a adrenalina do livro aumentam quando uma pessoa é assassinada: aí a Unidade de Crimes Graves da Divisão de Investigação Criminal vê-se a braços com um mistério difícil de desvendar.
Dave Gurney vai ser convidado pelo Procurador Distrital Sheridan Kline para ser Analista Consultor na investigação de homicídio. Mas as mortes não ficam por aí e quando surgem novos crimes com o mesmo modus operandi os investigadores acreditam estar perante um assassino em série demasiado inteligente e perfeccionista: alguém que escolhe as suas vítimas a dedo, tendo todas elas um aspecto em comum (aspecto esse que os investigadores só vão descobrir mais tarde) e que não deixa qualquer pista nos locais dos crimes.
Ao longo do livro vamos conhecer inúmeras personagens interessantes: outros inspectores das cidades onde os crimes aconteceram, uma psicóloga forense - Dra. Holdenfield e Gregory Dermott. Dermott vê-se envolvido nesta confusão porque o assassino que adivinha o número em que as suas futuras vítimas pensam diz nas cartas para lhe enviarem uma determinada quantia de dinheiro para um certo apartado: o apartado de Gregory Dermott.
A intensidade de acção vai aumentando gradualmente e vemo-nos perante um puzzle que parece difícil de encaixar. No entanto, aos poucos os investigadores vão percebendo algumas coisas e vão conseguindo encaixar algumas peças. Todavia, é só mesmo a chegar ao final que descobrimos quem é este assassino em série e é inevitável ficarmos boquiabertos. Eu nunca desconfiei. Mas ao ler o passado do assassino, as peças começam a encaixar-se e as motivações que levam ao crime são postas a descoberto.
Com uma escrita cativante e um adensar de mistério e acção crescente, o autor John Verdon conquista o leitor desde a primeira à última página. A premissa com que inicia o seu livro é de uma criatividade imensa e as personagens estão construídas de forma real e intensa, fazendo-nos vibrar com os acontecimentos e suster a respiração.
Após esta leitura fica uma vontade: que o autor John Verdon publique rapidamente um novo livro!
CLASSIFICAÇÃO: 6. Excelente!
7 comentários:
ainda hoje estava a passar os olhos pela revista do círculo de leitores e fiquei interessada neste livro, deve ser mesmo muito bom!
eu adorei ler e outras pessoas que já leram também gostaram imenso :). as opiniões até agora têm sido super positivas!
Olá, Diana.
Acabei há pouco de ler este livro e achei-o fabuloso. Muito interessante, rico bem escrito.
E saber que este é o primeiro livro deste autor... Que começo brilhante!
Boas leituras!
Olá André Nuno,
É realmente muito bom mesmo! E o outro livro do autor também vale muito a pena ler.
Boas leituras!
Encomendei-o hoje... :D
E fizeste muito bem André Nuno :)
Depois diz por cá o que achaste.
Combinado, Diana.
Ah... Já chegou e está ali a olhar para mim... :D
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