Após ter lido "A Amante" escrita a duas mãos por James Patterson e David Ellis, eis que esta dupla oferece ao leitor "Invisível". Com uma sinopse que traz indícios de uma narrativa plena de mistério, lancei-me nesta leitura com uma curiosidade imensa e desde logo me vi envolvida por uma narrativa que agarra o leitor intensamente.
Uma série de mortes que se atribuem a fogos acidentais ocorridos nas casas das vítimas. Uma mulher - Emma - destroçada pela morte da sua irmã gémea, Marta num contexto similar. Uma questão que assalta Emma e a leva numa investigação pela verdade: terão sido estas mortes acidentais mesmo ou por detrás delas está um verdadeiro monstro?
É esta dúvida que dá início a uma narrativa que se apresenta através de capítulos muito pequenos que levam o leitor numa leitura que se torna viciante e compulsiva de forma instantânea. Se, por um lado, James Patterson e David Ellis nos oferecem a perspectiva de Emma, por outro, introduzem na narrativa, gravações feitas por aquele que é responsável por estas mortes cruéis. A intuição de Emma revela-se certa: alguém anda à solta a matar. Quem será essa pessoa?
As gravações feitas por esta personagem dão-nos a conhecer a sua mente distorcida e doente, ao mesmo tempo que acrescentam à narrativa uma aura de inquietação e medo. O que leva alguém a matar desta forma? Vamos conhecendo o modus operandi desta personagem e o planeamento que cada morte implica revela um esquema magistralmente orquestrado que dificilmente seria descoberto não fosse a persistência de Emma.
Estamos perante um serial killer que não deixa rasto...que simplesmente parece não existir...ser invisível. E as descrições dos requintes de malvadez que aplica a cada uma das suas vítimas antes das suas mortes é simplesmente de arrepiar. James Patterson e David Ellis não se inibem de trazer até ao leitor cenas plenas de violência e verdadeira tortura que conferem à narrativa uma qualidade visual simplesmente indescritível.
Estamos perante um serial killer que não deixa rasto...que simplesmente parece não existir...ser invisível. E as descrições dos requintes de malvadez que aplica a cada uma das suas vítimas antes das suas mortes é simplesmente de arrepiar. James Patterson e David Ellis não se inibem de trazer até ao leitor cenas plenas de violência e verdadeira tortura que conferem à narrativa uma qualidade visual simplesmente indescritível.
As páginas voam umas atrás das outras a um ritmo intensamente rápido e as descrições e atenção ao detalhe no que toca à área forense são tão cruas e tão macabras que atingem o leitor de forma profunda, causando-lhe um choque imenso.
Todo o enredo se desenrola à volta da investigação e a identidade do responsável por estes crimes horrendos mantém-se escondida quase até um desfecho final simplesmente inesperado. A sensação de suspense e mistério vai-se adensando gradualmente e em crescendo até que a verdade é revelada e quando a motivação para os crimes são desvendadas, o leitor tem de fazer uma pausa para conseguir assimilar tudo. A forma como esta dupla de autores explora as motivações psicológicas por detrás do crime, bem como traz até ao leitor o retrato de uma mente humana distorcida, acaba por conferir uma riqueza extra a um livro que se revela uma leitura absolutamente surpreendente e viciante!
CLASSIFICAÇÃO: 7. Absolutamente Fantástico!
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