Autor: Rui Trindade (org.) – Fernando Ilharco/António Granado/Mário Baptista Coelho/Viriato Soromenho Marques
«A mensagem substantiva do conjunto das entrevistas», levadas a cabo por Rui Trindade, «é a de que se vive em pós-democracia, onde o voto não vale nada (Fernando Ilharco), em transição energética, com a disputa pelos restos do petróleo a fazer do mundo um sítio pouco frequentável (Mário Baptista Coelho), reduzida à certeza ética, que rejeita o pessimismo demissionista e o otimismo ilusório (Viriato Soromenho Marques), e com um jornalismo desqualificado (António Granado).» in Expresso
Neste notável livro, Rob Riemen argumenta que a «nobreza de espírito» é a quinta-essência de um mundo civilizado. Sem nobreza de espírito, a cultura desvanece-se. Contudo, no início do século XXI, um tempo em que a dignidade humana e a liberdade estão em perigo, este conceito é raramente tido em conta. Riemen defende que, se esperamos avançar para além da «guerra ao terror» e criar uma cultura com uma mensagem de vida, temos de reflectir acerca de questões essenciais: o que é uma boa sociedade? Porquê a arte? Porquê a cultura? Qual é a responsabilidade dos intelectuais? Qual a razão do anti-americanismo? Porquê o culto da morte dos fundamentalistas? Em três ensaios eloquentes, o autor identifica a nobreza de espírito na vida e na obra de Espinosa, de Goethe e de Thomas Mann.
Ao longo dos anos, o Oceanário de Lisboa adquiriu, com objetivos diversos, inúmeras ilustrações científicas valorizando a sua coleção, proporcionando mais informação aos visitantes e enriquecendo os seus suportes de comunicação para a conservação dos oceanos… Certos de que as ilustrações do Oceanário de Lisboa têm vindo a contribuir para sensibilizar o público para a necessidade da conservação do fascinante mundo marinho, chegou o momento de partilhar, com todos, a arte de comunicar ciência. João Falcato, in Introdução
Quando João Paulo II morreu, na Primavera de 2005, os líderes da Igreja foram surpreendidos pelos milhões de pessoas que acorreram a Roma para lhe prestar o último tributo. Foi o culminar adequado de um pontificado que estabelecera inúmeros recordes. Edward Stourton revela-nos uma vida notável que se cruzou com as grandes correntes da História do século XX e resgata a extraordinária figura de Karol Wojtyla dos mitos como da detracção de que foi alvo ao longo do seu pontificado. João Paulo II viveu a guerra, sofreu a ocupação nazi e viu a sua bem-amada Polónia ser subjugada pelo regime estalinista. A História moldou-o e explica muito do modo como governou a Igreja e o seu carácter ímpar moldou a História, desempenhando um papel central no colapso do Comunismo e deixando uma marca tão poderosa na Igreja que todo o debate moderno sobre o Catolicismo regressa ao seu legado.
Título: Viagem ao Mundo da Droga Autor: Charles Duchaussois
Esta obra, já um clássico, é um relato apaixonante e simultaneamente arrepiante da extrema miséria a que o consumo de drogas pode conduzir. Um sério aviso a todos os que são «espicaçados» pela curiosidade. De Marselha ao Líbano, de Istambul a Bagdad, de Bombaim a Benares. De barco, a pé, de carro, Charles aproxima-se pouco a pouco de Catmandu, oásis do mundo da droga e paraíso dos hippies, num percurso repleto de aventuras, de acidentes e incidentes. Em Beirute, associa-se a traficantes de armas e participa na colheita do haxixe; no Kuwait dirige um bar; no Nepal é, por algum tempo, o «médico» e «cirurgião» dos camponeses dos Himalaias. Um percurso de vida marcado pelo consumo das drogas: o ópio e o haxixe que fazem planar, o flash da heroína e a «viagem» do LSD. Nunca um consumidor foi tão longe e, salvo in extremis, sobreviveu para relatar a infernal viagem ao mundo das drogas.
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