sábado, 8 de setembro de 2012

Clube do Autor: Novidades Setembro

O Mercador de Livros Malditos

Informação Técnica
PVP: 17,80 €
384 Pags

Prémio Bancarella 2012
Prémio Literário Emilio Salgari
Seleção Prémio Fiesole 2012

Uma verdadeira intriga medieval.
Corriere della Sera

Uma história cativante na qual as sotainas esvoaçam, as espadas dos templários brilham e onde se morre por amor a Deus e ao Diabo.
La Repubblica

Não é comum um livro reunir o consenso da crítica e dos leitores, mas O Mercador de Livros Malditos, o primeiro romance do italiano Marcello Simoni, conquistou uns e outros. Mais: ambos afirmam que se trata de uma das mais interessantes estreias dos últimos anos.

O Mercador de Livros Malditos é uma história envolvente, marcada por intrigas, segredos ocultos durante séculos e mistérios que vão para lá do conhecimento de sábios e de alquimistas.

Ao longo das suas páginas o leitor viaja por Itália, França e Espanha no rasto do Uter Ventorum, um livro raro, desmembrado em quatro partes e protegido por intrincados enigmas que, uma vez resolvidos, permitem evocar os anjos e a sua divina sabedoria.

Armaros ensinou-lhes os feitiços; Temel, a astrologia; Kobabel, a leitura dos astros;
Amezarak, as virtudes das raízes. Pag. 132

E leva-o a questionar-se o que há de verdade, lenda, mitologia e superstição nas diferentes teorias sobre os anjos, a ousar possuir as suas capacidades, a procurar resolver as mensagens codificadas que completam o livro sagrado, a mergulhar em pleno ano de 1218 e a querer dividir com Ignazio de Toledo esta fantástica aventura medieval.

Vencedor da última edição do Prémio Bancarella e do Prémio Literário Emilio Salgari, importantes galardões da literatura italiana, O Mercador de Livros Malditos esteve 24 semanas consecutivas em primeiro lugar no top de vendas em Itália, e em Espanha vai já na 5ª edição. Além de Portugal, também a Alemanha, a Finlândia, a Polónia, a Grécia, o Brasil, Israel e a Sérvia se preparam para lançar o livro.

Marcello Simoni nasceu em Comacchio (Ferrara), onde vive e trabalha como bibliotecário. Apaixonado por História e Arqueologia, é autor de diversos ensaios históricos e de alguns contos. O Mercador de Livros Malditos é o seu primeiro romance. 

O SEGREDO DOS PÁSSAROS
e um retrato impiedoso de um país “orgulhosamente só”
Informação Técnica
PVP: 16,00 €
336 Páginas 

Vítor Serpa, jornalista e atual diretor do jornal A Bola esclarece nas primeiras páginas do seu novo romance que O Segredo dos Pássaros, apesar de ser no essencial uma história de ficção, até pelo trabalho de investigação realizado contém muitos factos e documentos históricos reais. Tal como reais são os nomes de muitas das personagens, quer sejam portuguesas, quer sejam estrangeiras. 

Tudo se passa no Alentejo profundo, mais concretamente nas Minas de S. Domingos. E tudo não é apenas a história de uma paixão condenada nem a saga de uma viagem sem regresso, é também o retrato de um país “orgulhosamente só”, enquanto o mundo estava em guerra e Salazar conduzia Portugal nas curvas apertadas de uma diplomacia hábil e desafiante.

No livro constam excertos de discursos de António de Oliveira Salazar, notas da Mason and Barry, Limited., companhia exploradora da Mina de S. Domingos, e notas oficiais do governo português. E também a morte de Leslie Howard, quando regressava a Inglaterra depois de uma missão a Portugal e a Espanha, é relembrada nesta história de espiões, intrigas políticas e ambições pessoais. 

Sobre Vítor Serpa

Vítor Serpa nasceu em Lisboa em Dezembro de 1951. Chegou a frequentar o curso de Medicina da Faculdade de Medicina de Lisboa, mas cedo se sentiu atraído pelo jornalismo. Em finais dos anos 60, entrou como colaborador para o Diário Popular. Em 1974, foi convidado para integrar os quadros profissionais do jornal A Bola. Foi redator, subchefe de redação, chefe de redação e nomeado diretor em 1992, cargo que mantém, sendo ainda diretor-geral do site Bola on-line e do canal Bola TV. Foi o primeiro jornalista desportivo a integrar uma direção do sindicato dos jornalistas, na presidência de Carlos Cáceres Monteiro.

Foi professor convidado em cursos universitários de jornalismo. É coautor de livros de jornalismo e de desporto. Publicou, em 2008, o seu primeiro livro de contos, Salão Portugal, e, dois anos depois, faz a sua primeira incursão no romance: Tanta Gente em Mim. Chega, agora, ao Clube do Autor com um novo livro de ficção. 

Sobre os seus Livros

«Um livro em que um escritor se apresenta e se revela.» Manuel Alegre, sobre Salão Portugal

«Tem um ritmo narrativo e literário muito próprio e envolvente com uma marca de autor.» 
Miguel Sousa Tavares, sobre Tanta Gente em Mim

Ninguém Disse que Isto ia Ser Fácil
As relações são mesmo complicadas ou somos nós que complicamos?

Informação Técnica

PVP: 14,00 €
228 Páginas

Zero de preconceitos: Paulo Farinha está mais do que à vontade a escrever sobre as relações humanas, tanto é que assina há dois anos uma crónica na revista Notícias Magazine dedicada ao tema. Não é de estranhar, portanto, que se estreie nos livros a escrever sobre tudo o que é possível existir numa relação a dois: o amor, o ciúme, a paixão, o sexo, as traições, as conquistas, as dúvidas, o namoro, o casamento, a gestão da vida em comum e isso de manter a chama acesa ou ter a coragem para a apagar de uma vez por todas. Mas não só. Aqui cabem também muitas histórias que se passam antes, durante ou depois das relações a dois – e “qualquer semelhança com a realidade não é coincidência coisíssima nenhuma”, diz o autor.

Estas podem ser as nossas próprias histórias, ou de alguém com quem partilhamos a mesa, a cama e a vida. Talvez não se revejam em tudo isto, talvez se revejam em alguma coisa, talvez não se revejam em nada. Talvez já tenham ouvido falar fulano, que conhece beltrano, que veio a saber que alguém viveu uma situação parecida. Seja qual for o vosso caso, alguma coisa soará familiar, escreve Paulo Farinha.

Paulo Farinha parece um fotógrafo que empunha palavras e não película e se oferece, com volúpia, o mundo em que vivemos. (...) Para alguém da minha geração, o melhor elogio devido ao livro do Paulo é que cada texto pode servir de ponto de partida à reflexão que nos aproxima da lucidez. Não uma lucidez etérea, auto -suficiente, a roçar o snobismo intelectual, mas a que nos permite sacudir o jugo que uma sociedade capitalista de consumo nos vem tentando impor – transformar-nos em consumidores acéfalos, que têm mas não são, reagem mas não agem, vivem mas não têm vidas próprias, ouvem mas não escutam, olham mas não vêem, pedem mas não oferecem, desejam mas não amam. Razão mais do que suficiente para lhe agradecer. Júlio Machado Vaz, in Prefácio

Cláudia, Gonçalo, António, Andreia, Sandra, Octávio e Marta são os personagens que vivem as situações reais em que o autor se baseou. São deles as histórias de Ninguém Disse que Isto ia Ser Fácil, escritas com sentido de humor e focadas nas diferenças entre homens e mulheres e nos clichés de género – as mesmas histórias, atuais e pertinentes, que deixam o leitor a pensar nas suas próprias relações e em como é possível sobreviver neste mundo tecnológico, construir uma relação estável e tentar ser feliz.

Sobre Paulo Farinha

Paulo Farinha nasceu em Lisboa, em 1975. Jornalista, licenciado em Ciências da Comunicação, com uma pós-graduação em Jornalismo Internacional, é atualmente editor executivo da revista Notícias Magazine, suplemento do Jornal de Notícias e do Diário de Notícias.

Antes disso foi editor executivo das revistas Volta ao Mundo e Evasões, coordenador editorial e editor da revista National Geographic Portugal, entre outros. Colaborou também com a TSF e a Grande Reportagem. Assina, desde junho de 2010, as crónicas «Isto não é o que Parece», publicadas na Notícias Magazine.



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