segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Novidade Bertrand: Sabe qual foi «A Desonra da Sra. Robinson»?


A Desonra da Sra. Robinson
Kate Summerscale

Género: Narrativa Histórica
Tradutor: Ana Falcão Bastos
Formato: 15 x 23,5 cm
N.º de páginas: 304
Data de publicação: 7 de Setembro
PVP: 16,60 €

Autora do sucesso «As Suspeitas do Sr. Whicher», Kate Summerscale traz novamente uma história verídica que causou enorme controvérsia na Londres vitoriana.

O primeiro divórcio por adultério feminino, que teve como prova o diário privado da mulher, Isabella Robinson.

Ao cair da noite de uma sexta-feira amena de 1850, Isabella Robinson saiu para ir a uma festa. A carruagem onde seguia ao longo das avenidas amplas da New Town georgiana acabou por se imobilizar junto do número 8 do Royal Circus, uma magnífica casa de arenito iluminada por candeeiros de iluminação pública. Aquela era a residência de Lady Drysdale, uma viúva rica e bem relacionada cujos serões eram famosos na cena intelectual da época. Os seus convidados estavam reunidos no salão arejado, de pé-direito alto, que ficava no primeiro piso, as senhoras de vestidos de seda e cetim brilhantes, bem cingidos sobre os espartilhos de osso; os cavalheiros de fraque, colete, gravata e camisa de cerimónia, calças pretas estreitas e sapatos de verniz. Quando a senhora Robinson se juntou ao grupo, foi apresentada à filha e ao genro de Lady Drysdale, Mary e Edward Lane. Ficou imediatamente encantada com o senhor Lane, um estudante de medicina com menos dez anos do que ela. Ele era «fascinante», disse ela no seu diário, antes de se censurar por ser tão suscetível aos encantos de um homem. Mas apoderara-se dela um desejo, que era difícil de sacudir…

Uma cativante história de romance e fidelidade, de fantasia, de loucura dos limites da privacidade numa sociedade com ideias bastante rígidas acerca do casamento e da sexualidade feminina. A Desonra da Sra. Robinson dá vida a uma esposa vitoriana complexa, frustrada, que sonhava com a paixão e a descoberta, com o companheirismo e o amor.

“Contada com um nível de pormenor estonteante e uma ternura requintada, esta obra de não-ficção lê-se como um romance.”
Elle Magazine

“Um relato apaixonante da destruição de um casamento.”
Sunday Telegraph

Kate Summerscale nasceu em 1965. É autora do best-seller The Queen of Whale Cay, vencedor do prémio Somerset Maugham e finalista do Whitbread Biography Award. Tem sido também membro do júri de vários prémios literários, incluindo o Booker Prize.

As Suspeitas do Sr. Whicher foi best-seller do Sunday Times e vendeu mais de meio milhão de exemplares em inglês. Foi o vencedor do 2009 British Book of the Year Award, do British Non-Fiction Book of the Year Award e do 2008 Samuel Johnson Prize, e foi finalista do CWA Gold Dagger Award e do Mystery Writers of America Edgar Allan Poe Award. Em 2011, a história foi transformada em série televisiva no Reino Unido. A autora vive em Londres com o filho.


De Kate Summerscale na Bertrand:

As Suspeitas do Sr. Whicher
(Vencedor dos prémios: British Book of the Year Award, British Non-Fiction Book of the Year Award e Samuel Johnson Prize)

Sobre As Suspeitas do Sr. Whicher na imprensa portuguesa:

“Mas o que é fascinante, como retrata aqui muito bem Kate Summerscale, é que a realidade e a ficção no universo dos polícias e detetives nunca seria igual depois deste crime. Um belo livro sobre uma história verídica e que ainda é uma influência para muito do que se escreveu sobre o fabuloso mundo dos detetives.” 
Jornal de Negócios

“Trabalhando sobre uma história verídica e chocante, Kate Summerscale conseguiu uma obra de investigação que justifica plenamente os prémios averbados, como British Book of the Year e Prémio Samuel Johnson, ao condensar, num único volume, não só uma narrativa que mantém o leitor em suspenso para descortinar a resolução do mistério, como é próprio dos policiais, mas também por caracterizar, com grande rigor científico, a sociedade da época – com todas as suas idiossincrasias – e o nascimento de uma profissão cujos agentes se tornariam finte de grande literatura: os detetives. A ler.” 
Jornal de Notícias





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