Terminada a leitura de "O Estranho Caso da Rapariga Raptada" só posso começar por dizer que este é um policial pautado pelo humor e, como tal, é um policial bem mais soft que os policiais cruéis e sangrentos que nós apreciadores deste género literário estamos habituados a ler.
Neste livro, o autor Spencer Quinn apresenta-nos uma dupla muito interessante: Bernie - o detective privado - e o seu companheiro Chet (quase cão-polícia).
"O Estranho Caso da Rapariga Raptada" é narrado por Chet o que por si só traz uma envolvência humorística ao livro, ao mesmo tempo que nos dá a conhecer como os animais vêem os humanos: as suas reacções, hábitos, expressões e comportamentos.
Bernie e Chet são contratados por Cynthia para encontrarem a sua filha Madison que desapareceu e a partir daí o leitor juntamente com esta dupla inicia uma aventura.
Madison é filha de pais divorciados: Cynthia Chambliss e Damon Keefer e desaparece deixando a sua mãe cheia de preocupação.
Bernie e Chet iniciam uma investigação que os vai baralhar e deixar a questionar-se se Madison foi mesmo raptada ou não.
No decurso desta missão esta dupla vê-se a braços com um grupo de gangsters russos que parecem não querer que Bernie e Chet resolvam este caso.
À parte desta investigação, o autor brinda-nos com a relação tocante que se estabelece entre humanos e cães e através da narrativa de Chet damo-nos conta que nós humanos temos reacções e comportamentos muito peculiares.
Spencer Quinn traz-nos um detective privado muito diferente dos outros que apesar de lutar com os seus próprios problemas pessoais faz com que a sua persistência e sexto sentido profissional levem ao desfecho deste desaparecimento estranho, ao mesmo tempo que brinda o leitor com uma escrita ritmada e uma narrativa marcada pelo humor e pelo suspense que faz o leitor sorrir e também vibrar de expectativa.
CLASSIFICAÇÃO: 5. Muito Bom!
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