quarta-feira, 29 de junho de 2011

"Miral" (Rula Jebreal): OPINIÃO!

Ao embarcarmos nesta leitura vamos viver, sentir, experienciar e entender o drama do povo palestiniano através de uma das suas mulheres.

Ao longo das páginas de "Miral" vamos conhecer algumas personagens fortes que nos vão conduzir para o conflito intenso entre Palestina e Israel e vamos ser transportados para um mundo completamente à parte daquele que nós conhecemos.

Iniciamos a leitura e ficamos a conhecer imediatamente uma mulher forte: Hind Husseini. E digo forte porque ao encontrar cerca de 50 crianças abandonadas faz todos os esforços para as acolher e salvar. E é quando Hind cria um orfanato que a vida de inúmeras crianças ficarão a salvo.

Vamos conhecer muitas personagens, cada uma delas com as suas vivências e experiências e modos de perspectivar a realidade deste conflito.

Mas pessoalmente a que me marcou mais foi precisamente "Miral" que dá o seu nome ao título do livro e que me para mim se tornou um exemplo de força e luta. Miral, assim como a sua irmã, foram entregues ao orfanato de Hind pelo seu pai, por este considerar que no orfanato teriam as condições para crescerem da melhor forma: um cantinho de amor e um local de educação profunda.

Aliás, é esta paixão de Hind pela educação - por considerar que são as crianças educadas de hoje, adultos de amanhã - que serão a força para resolver este conflito que se vai arrastando. Hind crê de forma convicta que é através da educação, da inteligência e da palavra que o conflito israelo-palestiniano será resolvido.

E Miral, por sua vez, também valoriza o papel da educação, mas simultaneamente, ficamos a conhecer uma jovem cheia de necessidade de se manifestar, de agir, de fazer algo para que algo realmente mude.

E é esse balanço "educação - acção/manifestação nas ruas" que nós vamos acompanhar através de Miral.

Claro está que este livro excepcional nos brinda com muitas mais personagens marcantes, com um papel activo e uma consciência profunda deste conflito, mas para as ficarem a conhecer aconselho-vos a leitura deste livro.

Através de uma narrativa fluída somos transportados para um mundo que não é o nosso e é de forma intensA que o vamos viver através de todas as personagens!

Sem dúvida um livro a ter em conta na minha opinião.

CLASSIFICAÇÃO: 5. Muito Bom!

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Novidades Julho Quetzal



Novidade Planeta: "Ferney" de James Long

Uma apaixonada história de um amor renascido, que atravessou a barreira do tempo, e que tem em si mesma algo de uma segunda vida.

FERNEY

Uma vez lido, nunca mais esquecido

Como pode uma jovem sentir-se atraída por um idoso?

Mike e Gally Martin deviam encontrar-se idilicamente felizes quando se mudaram para um chalé novo em Somerset. Mas depois de Gally conhecer Ferney, um camponês idoso que parece saber tudo acerca da casa e do seu passado, é dominada por uma estranha fixação.

O que atrai Gally e Ferney como ímanes? Porque se sente que há um misterioso elo entre eles? Ferney sabe que o tempo escasseia e que tem de a fazer compreender qual a ligação entre ambos: um laço que resistiu ao teste do tempo, que é mais profundo do que a vida ou a morte.

Publicado pela primeira vez há 10 anos, este romance de James Long, um autor que ninguém conhecia, foi um tão grande sucesso mundial de passa-palavra, que Ferney chegou a ser vendido na Amazon por 85 libras. Novidades Junho 2011

«Mágico… Um romance tão belo, que se aloja nos nossos pensamentos mais profundos, e que sentimos que tinha de ser escrito por alguém, em algum momento, e agradecer-lhe por o ter feito tão bem.» The Times

Uma história de amor e da descoberta de nós próprios com ressonância através das eras. Nicholas Evans

Um romance ambicioso e cativante. Mail on Sunday

Sobre o autor:

James Long é autor de ficção histórica e de thrillers. Antigo correspondente da BBC, vive em Devon com a mulher e três filhos.

Informação técnica:
456 páginas
PVP: 19,95€
Tradução de Carlos Pereira

"Julia Felix - Frescos de Pompeia" (Lívia Borges): OPINIÃO!

Tive oportunidade de ler este livro graças à generosidade da autora Lívia Borges a quem desde já agradeço do fundo do coração.

Como o desafio literário do mês de Junho era precisamente ler um livro de um autor português pensei cá para mim "vou ler Júlia Felix - Frescos de Pompeia da autora Lívia Borges é claro".

É um romance histórico - livro de estreia da autora - e agarrei-me logo às páginas do livro na expectativa de fazer uma viagem rica e intensa e não me desiludi.

Mal li as primeiras linhas do cápitulo 1 fiquei fascinada com os sons, os cheiros, as cores que a escrita da autora transmitia e foi assim que me embrenhei na leitura e comecei a acompanhar a história de uma família - os Galla.

Este romance histórico leva-nos para o século I da era Cristã para Pompeia. Com o decorrer do livro vamos viajar também até Roma.

Vamos conhecer Spurius Vinicius Galla, o pai de Julia Galla (posteriormente Julia Felix): um homem com posses e ligações importantes. E falo em ligações porque o que me saltou à vista neste livro foram as ligações: as amizades, os ódios, as vantagens de nos relacionarmos com determinada pessoa pois neste livro a acção decorre ao longo de cerca de sessenta anos, entre os governos de Cláudio e de Trajana e como é óbvio as ligações políticas eram de crucial importância.

É num contexto de política e de inimizades e de relações "estudadas" que Julia vai crescer e, tendo o seu pai Spurius o desejo de ter tido um filho varão, vai educá-la como sendo um rapaz para que, no futuro, Julia consiga viver e sobreviver num mundo de homens e de jogos políticos.

E foi Julia, uma mulher singular, que conquistou o meu coração: vamos acompanhá-la desde criança - uma criança especial, perspicaz e inteligente - que cresce e se torna numa mulher forte, destemida e corajosa.

E é graças a essa coragem e capacidade para se desenrascar que Julia vai prosperar num mundo onde os obstáculos se lhe apresentam.

Julia vai ser confrontada com muitas dificuldades, muitos obstáculos. Vai ser uma personagem submetida à dor e ao infortúnio. No entanto, vai ser igualmente uma personagem que depois de ter sido derrubada vai ter forças para se levantar de novo e crescer.

Tal como refere na contracapa do livro "será a sua determinação que a fará enfrentar os muitos infortúnios e combates que a esperam num mundo onde o poder político e intelectual é eminentemente masculino e as teias de interesses, traições e vinganças são um lugar-comum."

Confesso que fiquei presa às páginas, na ânsia de acompanhar a vida de Julia e ver qual seria o seu próximo passo, viver com ela as dores e problemas e sentir a sua força para renascer de novo.

É um livro com uma componente e fundamentação histórica absolutamente fantástica que nos faz viajar para uma Pompeia e uma Roma cheia de falsas amizades e interesses.

Este é o romance de estreia da autora Lívia Borges e posso dizer que ficarei atentamente à espera de mais livros seus.

CLASSIFICAÇÃO: 6. Excelente!

Podem saber mais sobre este livro aqui:


Visitem o site da Editorial Presença e vejam mais informações sobre este livro aqui também!

sexta-feira, 24 de junho de 2011

"Vingança em Sevilha" (Matilde Asensi): OPINIÃO!

"Vingança em Sevilha" foi a leitura que preencheu a minha vida durante 3 dias e posso dizer que a escrita da autora Matilde Asensi me conquistou.

Desde a primeira página somos transportados para um mundo do século XVII cheio de personagens e descrições realistas.

Ficamos a conhecer a história de Catalina Solís ou deverei dizer Martín Nevares? Confusos? Eu passo a explicar: Catalina é Martín são a mesma pessoa.

Quando o pai biológico de Catalina morre, Esteban Nevares perfilha Catalina como sendo o jovem Martín (filho que Esteban havia perdido) para Catalina de um casamento inconveniente.

Assim começa a vida dupla de Catalina/Martín.

Quando Esteban é preso injustamente a mando da infame família dos irmãos Curvo, o ódio de Esteban cresce dentro de si e, no leito da sua morte, faz Catalina/Martín jurar vingança aos Curvo, afinal Esteban quer a morte de todos os Curvo (Fernando, Diego, Arias, Juana e Isabel).

Até chegar este episódio do juramento de vingança, vamos conhecer outras personagens que irão ser o auxílio de Catalina na sua luta pela vingança, nomeadamente o seu compadre Roberto.

Vamos embarcar em descrições sobre a época e outros acontecimentos que contribuem ainda mais para o crescente ódio sobre a família Curvo.

E depois do juramento de vingança vamos viver numa Sevilha onde a condições social e a riqueza são clara e visivelmente ostentadas.

Vivemos numa Sevilha do século XVII onde o estatuto social e os títulos de nobreza são comprados e onde famílias que nasceram sem berço crescem graças aos títulos que conseguem através do dinheiro.

Com a ajuda de Clara Peralta (amiga de juventude de mãe de Catalina - María Chácon) e do Conde Piedramedina, Catalina vai engendrar um plano de vingança contra os Curvo, plano esse altamente inteligente.

Ao saber que Martín Nevares também é procurado, pois Fernando Curvo jurou matá-lo com a sua própria espada, este decide adoptar o papel de Catalina - uma jovem dama viúva e rica que vem viver para Sevilha.

E é assim, como Catalina Solís, que vai conhecer e desenvolver relações com 4 dos 5 irmãos Curvo (Arias Curvo não está em Sevilha). Sem saberem, os Curvo vão deixar Martín Nevares - seu inimigo - entrar nas suas vidas.

E é ao longo da leitura que vamos uma sociedade sevilhana fraca, cheia de aparências sociais, onde o que parece às vezes engana e onde os casamentos são meros contratos com vista à elevação social.

Assim, é nesta sociedade triste que Catalina vai, um a um, matar os Curvo e cumprir a promessa que fez ao seu pai Esteban.

Posso dizer que achei a forma como Catalina planeou as várias mortes dos Curvo muito inteligente. Não se limitou a uma vingança assente na morte directa e pronto. O seu plano foi mais ambicioso: matar um Curvo de cada vez, sem que as suspeitas recaissem sobre si e, acima de tudo, mortes antecipadas pela revelação da sua idade - Martín Nevares.

Este livro despertou-me a atenção para a autora Matilde Asensi que, de forma inteligente e criativa, nos envia para uma Sevilha única, cheia de ódio e aparências, onde a vingança é o tema principal.

CLASSIFICAÇÃO: 5. Muito bom!

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Resultado Passatempo Presença "Miral"

Aqui está o resultado do passatempo realizado em colaboração com a Editorial Presença que terminou ontem às 23h59 e que tinha para oferecer 1 exemplar do livro "Miral" da autora Rula Jebreal.

Neste passatempo contamos com 178 participações válidas! Continuo a insistir para que leiam as perguntas com atenção, porque eliminei várias participações com respostas erradas e que inseriram os dados incompletos (participações sem código postal são eliminadas).

Obrigado por continuarem a participar nestes passatempos :D!

As respostas correctas às perguntas eram:

1. Este livro aborda o drama de que povo visto através de uma das suas mulheres?

Resposta: do povo palestiniano.(houve quem me respondesse "sim" nesta questão - talvez por ler erradamente a pergunta - presumo que tenham entendido que a pergunta era se este livro abordava o drama do povo - sim ou não - mas a pergunta era sobre que povo)

2. Como se chama a jovem palestiniana que encontra um grupo de cerca de cinquenta crianças abandonadas?

Resposta: Hind Husseini.

(houve quem respondesse "Miral" - mais uma vez atenção à questão. Miral foi uma das acolhidas na instituição mas a pergunta referia-se a quem encontrou cerca de 50 crianças abandonadas)

3. Este livro foi adaptado ao cinema. Qual a data de estreia? (Em Portugal)

Resposta: 16 de Junho de 2011

(também aqui algumas pessoas erraram, penso que por distracção ao responderem 16 de Julho e não Junho).

4. A autora Rula Jebreal recebeu o prémio para Melhor Jornalista do Ano em 2005. Como se chama este prémio?

Resposta: Ischia para Melhor Jornalista do Ano

(também aqui houve quem errasse ao responder "Prémio Literário Fenice-Europa". A pergunta era sobre o prémio de Melhor Jornalista - até referi o ano de 2005 para ajudar).

Desta vez tinhamos 1 livro para oferecer!

A vencedora do passatempo é:

120. Susana Ferreira (Aveiro)

Parabéns!




Visitem o site da Editorial Presença aqui!

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Novidade Quetzal: "Metade da Vida"

"nota de imprensa"

Nas livrarias a 1 de Julho

"Metade da Vida", Darin Strauss, trad. Miguel de Castro Henriques

“A meio da minha vida, matei uma rapariga.”

Assim começa esta viagem autêntica pela memória de um acontecimento traumático. Aos dezoito anos, Darin Strauss levou o Oldsmobile do pai para um passeio e acabou por ter um acidente que resultou na morte de uma colega do liceu. A partir desse momento, a vida de Strauss alterou-se por completo. Através das recordações dolorosas do acidente e do processo judicial que se seguiu, Metade da Vida é a tentativa comovente e humana de acertar contas com o passado.

“Uma história simples e notável sobre a dor e a culpa, maturidade e responsabilidade, esperança e compreensão.”
San Francisco Chronicle

“Surpreendente e inesquecível”
Elizabeth Gilbert

“Elegante, doloroso, extraordinariamente honesto. Excepcional.”
New York Times Book Review

“Strauss aborda a questão do remorso com a maturidade que resulta de uma reflexão séria.”
Publishers Weekly

Darin Strauss é escritor, guionista e professor de escrita criativa na Universidade de Nova Iorque. Metade da Vida é o seu primeiro livro publicado em Portugal.

216 pp.
PVP: 16,50€

Porto Edtora - Ficção - 'O Executor' de Lars Kepler

Eu já li "O Hipnostista" (podem ler a opinião aqui) e adorei por isso vou querer ler este e vocês?

«Qual é o teu pior pesadelo?»

"O Executor" é o novo livro da dupla sueca Lars Kepler

Chega no dia 5 de julho às livrarias "O Executor", o novo livro da dupla sueca Lars Kepler, reconhecida sucessora de Stieg Larsson.

Depois de "O Hipnotista", que obteve assinalável sucesso em Portugal, a Porto Editora publica agora "O Executor", um trepidante policial que tem como pano de fundo uma rede de tráfico de armas e que nos apresenta um homem disposto a tudo na sua busca incessante por poder e riqueza.

Uma complexa trama policial e política, repleta de crimes hediondos, que só o comissário Joona Lina conseguirá desvendar.

SINOPSE:


Uma mulher aparece misteriosamente morta numa embarcação de recreio ao largo do arquipélago de Estocolmo. O seu corpo está seco, mas a autópsia revela que os pulmões estão cheios de água. No dia seguinte, Carl Palmcrona, diretor-geral de Armamento e Infraestruturas de Defesa da Suécia, é encontrado enforcado em casa. O corpo parece flutuar ao som de uma enigmática música de violino que ecoa por todo o apartamento.

Chamado ao local, o comissário da polícia Joona Lina sabe que na sua profissão não se pode deixar enganar pelas aparências e que um presumível suicídio não é razão suficiente para fechar o caso. Haverá possibilidade de estes dois casos estarem relacionados? O que poderia unir duas pessoas que aparentemente não se conheciam?

Longe de imaginar o que está por detrás destas mortes, Joona Lina mergulhará numa investigação que o conduzirá, através de uma vertiginosa sucessão de acontecimentos, a uma descoberta diabólica. Existem pactos que nem mesmo a morte pode quebrar…

O AUTOR:


Lars Kepler é o pseudónimo de uma dupla de sucesso na Suécia: Alexander Ahndoril e Alexandra Coelho Ahndoril. O Hipnotista, anteriormente publicado pela Porto Editora, foi o primeiro livro que escreveram juntos e está a ser adaptado ao cinema pela mão do realizador Lasse Hallström. Os direitos de tradução estão cedidos até ao momento para 24 países.

IMPRENSA:


Lars Kepler, os sucessores de Larsson.
El Mundo


Uma vez mais, o romance negro deitou por terra o mito da idílica sociedade nórdica.
El Periódico

Não há margem para dúvidas de que O Executor é um dos melhores livros suecos dos últimos anos. É também uma obra notável em termos de mérito literário. Melhor é impossível.
Göteborgsposten

O Executor fala-nos do pacto que o músico Paganini fez com o Diabo em troca do seu virtuosismo. Também o leitor estará disposto a vender a sua alma em troca da leitura ininterrupta deste livro.
Arbetarbladet

Há crime para lá de Millenium.
Os Meus Livros

Joona Lina é um polícia deveras merecedor de uma série de romances.
José Riço Direitinho, Ípsilon

A nova sensação do policial sueco.
Sol

O Hipnotista é o mais hipnótico policial que li este ano.
Paulo Nogueira, Expresso

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Livro da Semana Presença: "O Tigre Branco"



Visitem o site da Editorial Presença aqui!

Resultado Passatemplo Planeta: "Vingança em Sevilha"

Aqui fica o resultado de mais um passatempo realizado em colaboração com a Planeta com oferta de 1 exemplar do livro "Vingança em Sevilha" da autora Matilde Asensi.

Neste passatempo contamos com 249 participações válidas!

Obrigado por continuarem a participar nestes passatempos :D!

As respostas correctas às perguntas eram:

1. A acção do livro decorre em que CIDADE e em que SÉCULO?
Resposta: Decorre em Sevilha. Aceitei como correctas as respostas século XVI (porque 1600 ainda é século XVI) e aceitei também século XVII (porque na informação disponibilizada no site da Planeta refere a acção no ano de 1607 que já é século XVII).

2. A Catarina fez um juramento ao pai adoptivo de acabar com quem?
Resposta: com os Curvo.

3. "Vingança em Sevilha" é da mesma autora de qual best-seller?
Resposta: "O último Catão" (dada a confusão que a 1ª pergunta suscitou e para compensar aqui aceitei outras respostas como "Lacobus", "El Sálon de Ámbar", "Tierra Firme").

Desta vez tinhamos 1 livro oferecer!

A vencedora deste passatempo é:

123. Cátia Gomes (V.N.Gaia).

Parabéns!

À descoberta de outro autor português: Casimiro Teixeira

O Facebook é um mundo e é essencialmente uma rede social onde podemos trocar ideias, opiniões, partilhar pensamentos e sentimentos e, por vezes, é lá também que temos o prazer de contactar com autores: essas pessoas com a extraordinária capacidade de dar vida às palavras e de através dos seus livros nos fazerem viajar.

Foi atráves do facebook que tive oportunidade de conversar com o simpático autor Casimiro Teixeira e por isso hoje este post é sobre ele mesmo. Afinal, é sempre importante valorizarmos os nossos autores portugueses :)

SOBRE O LIVRO:

Escrever poesia é um labor que nasce sempre de uma necessidade de expulsão interior. Qualquer um o pode fazer, e sem dúvida que todos o fazemos em diferentes alturas da nossa vida. Quer a confessemos ou não, a poesia existe na alma de cada ser humano, e quando esta se enche e quase parece querer transbordar, e afogar-nos nessa torrente incessante, são as palavras que nos assistem no escape dessa cheia que mal sabemos explicar de outra forma.

Quando comecei a escrever poesia foi nesse exato pressuposto. Mal sabia o que me afligia, mas tinha de tentar descrevê-lo de alguma forma. Era um jovem que ainda brincava com o pião e a bola, mas que também já moldava cá dentro o cerne de amores juvenis tão loucos e potentes, que só com a caneta os conseguia acalmar.

Foi assim que muitos destes poemas nasceram. A poesia para mim sempre foi esse vazamento, essa fuga, todavia, e certamente que assim será para muitos também, é sobretudo pelo amor, pela desilusão, pela paixão e pela tristeza que a poesia melhor se desenvolveu nas minhas mãos.

Cada um destes versos conta a história de um momento singular, e mormente surjam sem ordem aparente nestas páginas, são o relato, poético, de tantos, muitos dias da minha vida, vividos assim, como todos os vivemos, por vezes por tudo, por vezes por nada, porém todos eles, merecedores de não serem nunca, esquecidos cá dentro.

Casimiro Teixeira

Para saberem mais sobre este livro cliquem aqui!

SOBRE O AUTOR:

"Vilacondense de gema, e amante profundo das suas raízes, sobretudo da cidade que o viu nascer, Vila do Conde, Casimiro Teixeira, desde cedo demonstrou inclinações para as letras, publicando alguns textos numa revista editada pelo departamento de Filosofia do seu liceu, e criando assim um espaço interior inteiramente dedicado à escrita que foi sempre para si, um ombro amigo onde podia chorar as suas mágoas, ou divertir-se extravasando a sua felicidade. Foi na escrita que se moldou como homem, e nunca a abandonou apesar de não ter, até à data, exposto nenhum dos seus trabalhos ao público, deixando que estes se fossem acumulando em resmas de papéis guardados em gavetas..

Editou finalmente em 2011 pela Corpos Editora, o livro de Poesia: "Poemas por Tudo e por Nada" e prepara já o lançamento de um Romance de Ficção a ser lançado em Julho pela Chiado Editora, intitulado "Governo Sombra". Tem também, disponível no sítio da Bubok, um conto intitulado; "Há Procura de uma Vida."

domingo, 19 de junho de 2011

Último dia do passatempo "Vingança em Sevilha": Participem!

Continuem a participar neste passatempo até às 23h59 de hoje - 19 de Junho!

Não percam a oportunidade de ganharem 1 exemplar deste livro da Planeta!

Participem aqui:

http://refugio-dos-livros.blogspot.com/2011/06/passatempo-planeta-vinganca-em-sevilha.html

sábado, 18 de junho de 2011

"Um bom dia para morrer" (Simon Kernick): OPINIÃO

Eu sei que sou terrível: leio um livro e depois estou dias para escrever a opinião sobre a leitura, mas às vezes a inspiração não aparece ou a preguiça é mais forte e pronto lá vou adiando.

Mas agora cá vai a tão adiada opinião lol.

Estreei-me nas leituras de Junho com o livro "Um bom dia para morrer" de Simon Kernick: título bem apelativo não acham?

Este autor tem outros livros. Aliás tem 2 com a mesma personagem principal - Dennis Milne.

Quer-me parecer que a ordem dos livros é a seguinte (mas não tenho a certeza - pelas sinopses parece-me que 1º vem "Contas à morte", depois "Um bom dia para morrer". Quanto a "Troca Assassina" não tenho a certeza porque as personagens são diferentes...se alguém souber se estes livros têm sequência que me diga):

- Contas à morte
- Um bom dia para morrer
- Troca Assassina


Eu comprei "Um bom dia para morrer" e "Contas à morte" em Janeiro e agora que me estreei no autor fiz essa estreia fora de ordem começando pelo 2º livro.

Mas com a leitura concluída tenho a dizer-vos que em nada interferiu não ter livro o 1º livro - "Contas à morte".

Ao ler "Um bom dia para morrer" percebi que Dennis Milne tinha um passado...passado esse que está explicado em "Contas à morte" mas apesar desse pequeno aspecto, nada interferiu na minha leitura.

Começamos "Um bom dia para morrer" com Dennis Milne - agora a viver com uma falsa identidade nas Filipinas. E perguntam vocês: e porque é que, Dennis Milne, que até era polícia antes, anda fugido e com uma identidade falsa? Ora bem para saberem a resposta eu e vocês temos de ler "Contas à morte" lol, mas posso dizer-vos superficialmente que isto acontece porque Dennis, quando era polícia, mata 2 pessoas acidentalmente, vítima de uma emboscada quer-me parecer.

Mas o que mais me agarrou a este livro foi o facto de um ex-polícia agora dedicar-se a crimes encomendados nas Filipinas...como a vida dá voltas.

Mas a acção a sério começa quando Dennis descobre que um amigo seu e antigo colega nas forças policiais foi brutalmente assassinado e então aí Dennis decide deixar a segurança das praias paradisíacas das Filipinas para regressar às ruas de Londres e descobrir quem matou o seu amigo para que se faça justiça.

Sabendo que já não é mais polícia, Dennis não tem de seguir as regras correctas das forças da lei para descobrir a verdade sobre o assassinato do seu colega e, como tal, vai-se ver envolvido em situações complicadas.

Com o avançar da acção Dennis vai-se aproximando, cada vez mais, da verdade e, como seria de esperar, os obstáculos começam a atravessar-se no seu caminho. Afinal o assassino não quer ser descoberto e tem de fazer de tudo para que Dennis não chegue até ele.

A acção do livro vai-se intensificando com a busca de Dennis pela verdade e vão surgindo várias ligações entre muitas personagens e o mais curioso é que sempre que Dennis se aproxima de uma personagem importante para a resolução do mistério, essa mesma personagem sofre as consequências. Por cada passo que Dennis dá no sentido da verdade, uma vida é sacrificada.

Quando chegamos ao fim percebemos a dimensão da história: existe uma teia de personagens ligadas, todas elas com mistérios que querem ocultar. E no fim percebemos que a morte do colega de Dennis serviu apenas para o calar já que ele se aproximava também de uma verdade horrenda.

Se pudesse descrever sucintamente este livro diria o seguinte: é um livro com mortes, cheio de sangue e de crimes. E, mais do que isso, é um livro sobre uma morte que aconteceu para esconder uma verdade mais profunda.

Fiquei com muita vontade de ler "Contas à morte" e quem sabe mais lá para a frente comprar "Troca Assassina".

CLASSIFICAÇÃO: 5. Muito Bom!

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Passatempo Presença: "Miral" de Rula Jebreal

Hoje o Refúgio dos Livros dá início a mais um passatempo realizado em colaboração com a Editorial Presença, para oferecer 1 exemplar do livro "Miral" da autora Rula Jebreal que é publicado hoje - dia 16 de Junho.

Regras do Passatempo:

1) O passatempo decorrerá até às 23h59 do dia 22 de Junho.

2) Os dados solicitados (nome completo, email, morada completa, código postal e localidade) têm de ser devidamente preenchidos. Qualquer participação que não possua alguns destes dados é automaticamente anulada.

3) O vencedor será sorteado aleatoriamente, sendo o anúncio do vencedor efectuado por e-mail (para o vencedor) e publicado no blog.

4) Só é aceite uma participação por pessoa/morada e, por questões relacionadas com o envio do prémio só serão aceites participações de residentes em Portugal (continental e ilhas).

5) A morada dos par­ti­ci­pantes tem o intuito de facilitar o processo de envio do exemplar para o vencedor e estes dados não serão utilizados para qual­quer outra finalidade.

As respostas poderão ser encontradas aqui. Basta lerem este post com atenção que encontrarão as respostas.

Boa sorte :D








Visitem o site da Editorial Presença clicando aqui!

Passatempo Planeta: "Vingança em Sevilha"

Hoje o Refúgio dos Livros dá início a mais um passatempo realizado em colaboração com a Planeta Editora e tem para oferecer 1 exemplar do livro "Vingança em Sevilha" da autora Matilde Asensi.

Regras do Passatempo:

1) O passatempo decorrerá até às 23h59 do dia 19 de Junho.

2) Os dados solicitados (nome completo, email, morada completa, código postal e localidade) têm de ser devidamente preenchidos. Qualquer participação que não possua alguns destes dados é automaticamente anulada.
3) O vencedor será sorteado aleatoriamente, sendo o anúncio do vencedor efectuado por e-mail (para o vencedor) e publicado no blog.

4) Só é aceite uma participação por pessoa/morada e, por questões relacionadas com o envio do prémio só serão aceites participações de residentes em Portugal (continental e ilhas).

5) A morada dos par­ti­ci­pantes tem o intuito de facilitar o processo de envio do exemplar para o vencedor e estes dados não serão utilizados para qual­quer outra finalidade.

As respostas correctas podem ser encontradas
aqui!

Boa sorte!

Novidades Esfera do Caos Editores: Junho e Julho








Novidades de Junho e Julho


A paixão pela terra, o grito contra a injustiça, a denúncia da ignorância, a força de lutar, o horror da guerra, histórias de vida… tudo isto reunido em livro, será poesia?

FALAS DA TERRA NO SÉCULO XXI
VÁRIOS

http://www.esferadocaos.pt/pt/catalogo_detalhe_ensaios134.html
Literatura e ambiente: como os escritores reflectem sobre os grandes problemas ambientais da actualidade…

O CÉU TAMBÉM TEM DEGRAUS
LUÍS FERREIRA


O poeta nasce com o poema e desenvolve, com as suas palavras, o sentimento, o desejo e o próprio sonho…

RESOLUÇÃO DE CONFLITOS
ANTÓNIO JOSÉ OLIVEIRA


O papel do instrumento militar no actual contexto estratégico: o exemplo do Kosovo.

MIGRAÇÕES: DAS CÉLULAS AOS CIENTISTAS
VÁRIOS



Da migração de células malignas à migração de cientistas portugueses, passando pelas migrações nos céus e no meio marinho e por aquelas que os Homens fizeram na Pré-História…

Novidade Quetzal: "A magia dos números"



quinta-feira, 16 de junho de 2011

Quetzal: "As Teorias Selvagens"





Nota de imprensa

Nas livrarias a 1 de Julho

"As Teorias Selvagens", Pola Oloixarac, trad. Margarida Amado Costa

Pola Oloixarac foi incluída na lista dos 22 melhores jovens romancistas de língua espanhola da revista Granta, ao lado de outros nomes que são apontados como as estrelas literárias do futuro, como Andrés Neuman ou Samanta Schweblin.

Ricardo Piglia, um nome incontornável das letras argentinas, disse que “a prosa de Pola Oloixarac é o grande acontecimento da nova narrativa argentina.”

Pola cita como influências Vladimir Nabokov, Jean-Jacques Rousseau, J.D. Watson, Carl Schmitt e Mario Bellatin.










“De acordo com a sua teoria, nos anos 80 atingiu-se o verdadeiro cume do apogeu sexual: a vaidade, pela primeira vez, não tinha limites. No entanto, quando se tratava de escolher bandas sonoras para a queca do dia, não prescindia dos ritmos furiosos e ameaçadores, em sintonia com o dealbar do materialismo histórico da vaidade: a maldade dá vontade de foder.”

264 pp.
PVP: 17,50€

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Presença lança "Miral" amanhã dia 16 de Junho!

Amanhã, dia 16 de Junho, a Editorial Presença brinda-nos com mais uma novidade que parece muito interessante :)!

Estejam atentos porque amanhã teremos passatempo para este livrinho!

Título: Miral
Autora: Rula Jebreal
Tradução: Ana Mendes Lopes
Páginas: 276
Colecção: Grandes Narrativas Nº 505
PREÇO COM IVA: 15,90€

Data de Publicação: 16 Junho 2011

LIVRO ADAPTADO AO CINEMA
ESTREIA A 16 DE JUNHO


SINOPSE:

O drama do povo palestiniano visto através de uma das suas mulheres

Pouco antes da fundação do Estado de Israel, em 1948, Hind Husseini, uma jovem palestiniana, encontra um grupo de cerca de cinquenta crianças abandonadas. Responsabiliza-se por elas e funda um orfanato para crianças palestinianas, Dar El-Tifel. Miral, a protagonista desta obra, foi uma das muitas crianças que ao longo dos anos receberam a protecção e o afecto de Hind e da sua instituição. Aos dezassete anos, confrontada com a realidade angustiante do seu povo, entrega-se à causa política e tem de escolher entre pegar em armas para lutar pelo futuro da Palestina ou, como Hind, dedicar-se à educação como único caminho possível para a paz.

SOBRE A AUTORA:

Rula Jebreal nasceu em Haifa, Israel, em 1973. Viveu desde os cinco anos de idade no orfanato de Dar El-Tifel, em Jerusalém Oriental. Em 1993 concluiu os seus estudos na Universidade de Bolonha, especializou-se em jornalismo e ciências políticas, e em 2000 começou a trabalhar como jornalista em Itália, colaborando com jornais como Il Giorno, La Nazione e Il Messagero. Desde 2002 que se dedica a apresentar e a produzir programas televisivos sobre análise política, segurança e terrorismo, relações entre grupos étnicos na Europa, racismo e máfia. A sua coragem e independência políticas, bem como a sua dedicação ao jornalismo, valeram-lhe diversas distinções, entre as quais o Prémio Ischia para Melhor Jornalista do Ano, que lhe foi entregue pelo Presidente da República italiano em 2005, e o Prémio Literário Fenice-Europa, em 2006.





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sexta-feira, 10 de junho de 2011

Hora H: a minha 6ª visita à Feira do Livro do Porto

É verdade ontem voltei à Hora H...era a última Hora H...até era prolongada (das 22h às 00h) e fui com a Estefânia do blogue "Uma biblioteca aberta".

E só ia com ideia de comprar 2 livrinhos na Hora H da Leya e nada mais mas depois trouxe mais um comigo.

Só posso dizer que foi uma Hora H hilariante e super divertida.

Primeiro aconteceu uma cena na Leya mas foi com a Estefânia por isso se querem saber espreitem o blogue dela!

Depois vamos nós as duas todas catitas e eu passo na Fnac e vejo uma capa de um livro que eu sabia que a Estefânia queria e muito instintivamente digo eu "oh olha aquele livro que tu querias está aqui"...vejam se a Estefânia resistiu à compra no blogue dela lol.

E depois o melhor de tudo para mim foi o que aconteceu na Planeta e Esfera dos Livros. Estávamos nós na Planeta e a Estefânia viu um cartaz deste género:








Então eis que se vira para mim e diz-me: "Oh Diana olha aquilo ali...vê se entendes o mesmo que eu". Assim que li aquilo digo eu: "Será que a Esfera dos Livros também não aderiu à Hora H?".

Lá fomos nós cheias de energia e quando vemos este cartaz também na Esfera do Livro deliramos claro lol.

Virei-me para o senhor do stand, peguei no livro dos crocodilos e digo eu: "este livro agora fica por quanto?".

Quando vimos que estava com 40% de desconto virei-me para o senhor e disse: "pois vão ser 2 livros" lol muito divertido. E isto tudo porque o livro tem estado só com 20% e depois vermos que as editoras que não eram aderentes à Hora H tinham descontos de 40% foi demais.

É que no caso do livro dos crocodilos foi uma sorte a Esfera dos Livros não ter aderido à Hora H e isto porque o livro é recente e se aderissem à Hora H ele não teria os 50% de desconto por ser novidade e, nesse caso, só teríamos os 20% de desconto habituais. Por isso, eu e a Estefânia, neste caso dissemos: "viva às editoras que não aderiram à Hora H!"

O senhor do stand até ficou a olhar para nós tipo a pensar "mas que doidas" lol mas nós divertimo-nos e isso é que importa!

E pronto estes foram os livros que trouxe comigo da última Hora H e não Hora H eh eh:

A minha 5ª visita à Feira do Livro do Porto

Pois é tenho andado ausente do blogue por estes dias porque o meu pc avariou e tenho andado com ele de um lado para o outro para o arranjar. Mas agora já está tudo ok e como tal volto a postar aqui as minhas novidades :).

Tenho a opinião de "Um bom dia para morrer" pendente....entretanto escrevo-a prometo.

Tenho um passatempo para realizar com a Planeta - "Vingança em Sevilha" que quero ver se o lanço em breve.

Mas hoje venho aqui actualizar-vos sobre as minhas comprinhas na Feira do Livro do Porto.

Ora bem noutro dia lá fui eu mais uma vez aos Aliados de tarde e eis que estes livrinhos quiseram vir comigo cá para casa:













Encontrei "Marina" como livro do dia com 40% de desconto e toca de o trazer comigo, já que é o único do autor Carlos Ruiz Zafón que me falta ler.

Depois trouxe "Casamento em Vezena". Nunca li nada da autora mas também era livro do dia e as capas da Quinta Essência são tão lindas que não resisti.

E, por fim, claro está que tinha de trazer um livrinho da Presença e o escolhido foi "À procura do culpado" que me cativou pela sinopse. Além disso, como é livro descatalogado ficou com um preço amigo (ficou mais barato do que se o comprasse na Hora H).

terça-feira, 7 de junho de 2011

Porto Editora - Ficção - "A Ilha dos Desencontr​os"

A Porto Editora coloca nas livrarias, no dia 16 de junho, "A Ilha dos Desencontros", um novo livro de Anita Shreve.

Em 2010 já tinha sido publicado "Testemunho", da mesma autora.

Desta vez, Anita Shreve apresenta-nos um romance passado numa ilha do Maine, nos EUA, cuja protagonista é uma fotógrafa chamada Jean que procura desvendar um hediondo crime que lá teve lugar. Durante a investigação, um conjunto de dúvidas e dilemas pessoais instala-se e Jean acaba por reagir de formas que não achava ser capaz.

SINOPSE:

«Pergunto a mim própria: se uma mulher for levada ao limite, como reagirá?»

A pergunta é feita por Jean, uma fotógrafa, que em 1995 chega à ilha de Smuttynose, ao largo da costa do Maine, para fazer uma reportagem sobre um crime que aí teve lugar cem anos antes. Com ela viajam o marido, a filha de cinco anos, o cunhado e a respetiva namorada. À medida que vai mergulhando nos detalhes daquele acontecimento - um caso de paixão que resultou na morte de duas mulheres -, ela própria entra num terreno perigoso, dominada por emoções contraditórias.

A suspeita de que o marido tem um caso desencadeia um ciúme incontrolável e uma desconfiança que acabam por levar Jean ao limite das suas emoções e a comportamentos de que nem ela própria suspeitava ser capaz.

Em "A Ilha dos Desencontros", Anita Shreve, baseando-se num facto real - o assassínio de duas mulheres que ainda hoje continua por desvendar -, leva- -nos através de uma viagem inesquecível até aos limites mais extremos da alma humana.

Primeiras páginas: aqui

A AUTORA:

Natural do Massachusetts, onde ainda hoje reside, Anita Shreve formou-se na Tufts University, foi professora e acabou por enveredar pelo jornalismo após uma das suas histórias ter ganho o O. Henry Prize, em 1975, escrevendo então artigos para revistas como a Quest, Us e Newsweek.

Mais tarde, publicou dois livros de não-ficção a partir de artigos publicados na The New York Times Magazine.

Em 1989 abandonou o jornalismo e dedicou-se apenas à literatura, alcançando um grande sucesso internacional – as suas obras venderam já mais de 7 milhões de exemplares em todo o mundo. Em 1998, recebeu o PEN/L.L. Winship Award e o The New England Book Award para ficção.

Página pessoal:
www.anitashreve.com

segunda-feira, 6 de junho de 2011

"A Casa das Auroras" (Cristina Carvalho): OPINIÃO

Quando li a sinopse deste livro despertou a minha curiosidade e depois de finda a leitura posso dizer que gostei da escrita da autora Cristina Carvalho.

Em "A Casa das Auroras" vamos acompanhar uma jornalista que vai para uma aldeia investigar um caso e depois entra numa casa onde à volta de uma mesa se encontram 6 mulheres.

E aqui coloca-se a questão: serão mulheres mesmo ou fantasmas?

Assim, a jornalista fica fascinada com o que está a assistir: realidade? alucinação? não sabemos, mas o que acontece é que fica como que em estado hipnótico a assistir aos relatos das 6 mulheres.

E o livro é isso mesmo: os vários relatos de 6 mulheres, desde crianças a mulheres com idade, cada qual com uma história de vida particular e um fim de vida específico.

Um conjunto de personagens sem dúvida pouco homogéneo. Todas as personagens muito particulares nas suas vivências.

O livro tem uma escrita boa, natural, fluída mas para mim faltou lá um ingrediente qualquer...algo que me prendesse às páginas.

Ao terminar esta leitura e, apesar de ter gostado da escrita da autora, fiquei com aquela sensação de "o livro lê-se bem mas gostava de ter gostado mais" entendem?

Gosto quando os livros me arrebatam, me fazem ficar colada às páginas na expectativa para ver o que se passará a seguir e neste livro não senti isso.

Um livro a ler novamente daqui a algum tempo para ver se o aprecio com outra maturidade e atenção.

CLASSIFICAÇÃO: 3. Razoável

Presença: "Não pode ir à Feira? A Feira vai até si!"





















A Editorial Presença brinda-nos com mais uma excelente iniciativa!

Uma vez que a Feira do Livro do Porto está a decorrer e nem todas as pessoas podem ir até aos Aliados aproveitar os descontos, a Presença lança a iniciativa "Não pode ir à Feira? A Feira vai até si!"

Os descontos são de aproveitar!

Espreitem
aqui!

sábado, 4 de junho de 2011

"Operação Dominó" de Luís Miguel Ricardo

Hoje deixo-vos aqui informação sobre um autor que é nosso porque é português. Falo do autor Luís Miguel Ricardo que escreveu "Operação Dominó".

Alguém já leu? O que acharam? Deixem aqui os vossos comentários e opiniões sobre esta obra :)

SINOPSE:

A pacatez de uma aldeia do interior alentejano é subitamente abalada por um crime de contornos vingativos. Com uma vítima mortal e um suspeito em fuga, a equipa da O.S.I.C. (Organização Secreta de Investigação Criminal) entra em campo. O que, à partida, parecia um delito de fácil resolução revela-se, com o avançar das pesquisas, numa complexa e perigosa teia de coincidências e equívocos premeditados. O desenrolar da trama alterna entre dois cenários principais: um Alentejo profundamente rural e a região de New England, nos Estados Unidos da América.

Crime, drama, intriga, comédia, drogas, prostituição, Educação e Formação de Adultos, investigação criminal, cultura e tradições de um Alentejo profundamente rural, tradições e cultura de uma América do norte a descobrir, são alguns dos ingredientes chave deste “romance policial com rosto humano”.

Em "Operação Dominó", mais do que o deslindar de um crime, Luís Miguel Ricardo deslinda pessoas. Débeis seres humanos feitos e refeitos na rudeza dos dias, aonde a mais banal das ocorrências se traduz nas únicas conversas possíveis. Aonde a dor e a alegria de uns se materializa eternamente na voz de outros. Enquanto leitores estamos situados num interior do país que o autor, propositadamente, desprovido de quaisquer artifícios de linguagem, põe a cru … o do interior das pessoas que vivem fragilizadas de existirem apenas na geografia que os viu nascer, crescer e morrer.”

Jorge Serafim – Contador de histórias

Sobre o autor:


Luís Miguel Ricardo nasceu a 25 de Junho de 1973, em Ferreira do Alentejo.

Licenciado em Filosofia da Cultura e Formação Educacional pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa; Pós-Graduado em Ciências Criminais pela Universidade Moderna; Pós-Graduado em Educação e Formação de Adultos pela Universidade do Algarve.

Entre 1997 e 2000, foi Diretor das publicações “Fazedores de Letras” e “Éthos, Revista de Letras”. Atualmente, é colaborador assíduo no Jornal de Ferreira.

Da sua carreira no campo das letras criativas destacam-se dois segundos lugares em concursos literários nacionais e a publicação dois livros na modalidade de romance e a coordenação de um projecto literário: Prémio Literário Lindley Cintra, promovido pela Faculdade de Letras de Lisboa, em 1996, com o conto Enigma Final; Prémio Nacional Literário Fialho de Almeida, em 2005, promovido pela Câmara Municipal de Cuba, com o título Fado Sambado; o livro Ritos do Desespero, publicado em 2006 pela editora Campodosmedia; o livro Operação Dominó, publicado em 2009 pela editora Lugar da Palavra; o livro Heróis à Moda do Alentejo, publicado em 2010 pela editora Lugar da Palavra.

Para saberem mais sobre esta obra e o autor e a sua editora podem visitar:


quinta-feira, 2 de junho de 2011

"O tempo que já não viverei" (Fabio Volo): OPINIÃO!

Fiquei fã de Fabio Volo quando li “O dia que faltava” e quando vi que uma das novidades de Maio da Editorial Presença era “O tempo que já não viverei” fiquei logo com vontade de o ler.

Para mim Fabio Volo é um autor com uma capacidade nata no que se refere a falar de sentimentos. Com a sua escrita envolve-nos na leitura. Mais uma vez Fabio Volo não me desiludiu.

Neste “O tempo que já não viverei” vamos acompanhar a história de Lorenzo – uma criança que cresce com um pai ausente e que agora, enquanto adulto, luta com as suas imaturidades emocionais decorrentes da ausência dessa figura paternal.

Através de um relato feito na primeira pessoa por Lorenzo vamos acompanhar a sua vida desde a infância até à idade adulta.

Ao terminar a leitura deste livro o que me apraz dizer é que mais do abordar sentimentos, o autor demonstra uma mestria em traduzir, de forma brilhante, a maneira como, enquanto crianças, temos uma perspectiva e interpretação específicas sobre os acontecimentos e as relações, que se modifica quando olhamos para trás com olhos de adulto e uma maturidade desenvolvida.

E para mim, “O tempo que já não viverei” é um livro sobre isso mesmo: a ausência da figura parental enquanto criança e o entendimento de gestos de amor, na idade adulta, que enquanto criança – Lorenzo não conseguiu encontrar ou entender.

Para mim foi também um livro sobre a necessidade de se aproveitar o tempo e a vida da melhor forma.

“O tempo que já não viverei” é uma lição sobre amor, relações e crescimento, ao mesmo tempo que se foca na oportunidade de olharmos para o passado e o entendermos sob um olhar mais positivo no presente.

Fabio Volo é daqueles autores que escrevem de forma fluida e que nos trazem ensinamentos para a vida.

Ficarei ansiosamente à espera do novo livro do autor!

CLASSIFICAÇÃO: 5. Muito Bom!




Podem saber mais sobre este livro
aqui!

CLUBE DO AUTOR: Obra vencedora do Orange Prize 2010 tem chancela Clube do Autor e já chegou às livrarias nacionais



Distinguido com o Orange Prize, um dos prémios literários mais prestigiados do Reino Unido e eleito Melhor Livro do Ano por vários jornais de referência, o romance de Barbara Kingsolver foi também finalista do PEN/Faulkner Award.

Barbara Kingsolver é uma das mais prestigiadas autoras da actualidade. Bióloga de formação, gosta de documentar-se até à exaustão antes de iniciar cada romance e assim foi com este "A LACUNA", um romance épico protagonizado por um homem dividido entre dois mundos.

Filho de mãe mexicana e de pai norte-americano, Harrison Shepherd nasceu nos Estados Unidos. Ainda menino mudou-se com a mãe para o México e foi aí que conheceu Diego Rivera, Frida Kahlo e León Trotsky, o grande líder político que, nessa altura, vivia exilado em terras mexicanas.

Atravessando um dos períodos negros da história da América e as décadas de 30, 40 e 50 no México, misturando personagens ficcionadas com figuras e acontecimentos históricos, A LACUNA é uma odisseia emocionante, rica e ousada sobre a forma como a História pode marcar o destino de cada um, não obstante as suas melhores intenções.

Sobre Barbara Kingsolver:

Barbara Kingsolver é autora de sete obras de ficção, entre eles A Bíblia Envenenada (obra vencedora do Prémio Pulitzer) e Verão Pródigo, além de livros de poesia, ensaios e obras de não ficção. Os seus livros já foram traduzidos para mais de 20 línguas. Ao longo da sua carreira, Barbara Kingsolver foi distinguida com inúmeros prémios, fazendo parte da selecção dos «100 Melhores Escritores do Século XX» da Writer’s Digest.

Informação Técnica:

A Lacuna
Tradução: Eugénia Antunes
PVP: 18,90 €
494 Páginas

Hora H: a minha 4ª visita à Feira do Livro do Porto

Pois bem ontem fui pela 1ª vez à Hora H da Feira do Livro do Porto. Levei o carro para não estar preocupada com os horários dos transportes para regressar a casa e fui com a Patrícia do blogue "O Prazer das Coisas" (que trouxe mais saquinhos com ela do que eu eh eh).

Aqui ficam as minhas comprinhas:



Na Editorial Presença comprei:

- "Os pilares da terra II" com 50% de desconto
- "A mulher do viajante no tempo" com 50% de desconto

E da Porto Editora trouxe:

- "A concubina russa" que não estava na lista mas com etiqueta laranja (70% de desconto) tinha de vir comigo para casa.

Agora para a semana voltarei à Hora H para investir na Leya eh eh