Quando fui de férias agora em Julho estava a ler "Ferney" de James Long da Planeta mas assim que cheguei ao meu destino de férias deu-me vontade de ler um livro mais mexido e então o eleito foi "L.A. Confidential" do autor James Ellroy da Editorial Presença.
Este livro de 562 páginas foi a minha companhia na praia e na piscina durante 5 dias :).
Nunca tinha lido nada do autor mas a frase da contracapa "Quando o café Mocho da Noite se torna palco de um homicídio em massa..." activou logo a minha curiosidade e foi assim que me embrenhei num livro que é classificado como romance contemporâneo pela editora, mas que para mim é sobretudo de acção pura.
Logo de início vamos conhecer imensas personagens: Ed Exley que vive na sombra do sucesso do pai na polícia; Bud White que tem um passado familiar conturbado e Jack Vincennes que se move entre estrelas de cinema, denunciando os seus segredos sujos a revistas de escandâlos. Logo aqui temos 3 polícias com histórias próprias e fora do vulgar.
Na primeira parte do livro vamos conhecer o episódio que ficou conhecido como "Natal Sangrento" e, para mim, esta primeira parte do livro foi como uma introdução para ficarmos a conhecer as personagens: os polícias, os seus comportamentos, as suas relações, assim como os jogos de interesses entre polícias e outros elementos exteriores.
Depois chegamos à segunta parte "O massacre do Mocho da Noite" e as coisas começam a aquecer. São mortas algumas pessoas e é a partir daqui que vamos seguir a investigação, conhecer a fundo as personagens e ver os joguinhos sujos de interesses, favores, corrupção.
Entramos numa cidade - Los Angeles - dos anos 50 cheia de glamour, festas e num submundo de droga, violência e sexo. Aliás, vamos enveredar por um caminho de pornografia e, embora inicialmente me tenha feito alguma confusão tantos nomes e diminutivos de personagens, depois comecei a entrar na história e a perceber as relações estranhas entre cada uma das personagens.
Tenho um Ed Exley com vontade de se afastar da sombra do pai e se destacar por mérito próprio. Temos um Bud White que, pelo seu passado familiar, não lida de forma muito ética com casos de violência doméstica e, por fim temos, um Jack Vincennes que faz o jogo perigoso entre polícia e denunciador de famosos a revistas.
E posso já adiantar que a relação entre Ed, Bud e Jack é tudo menos pacífica e o que me surpreendeu mais foi a forma como a história dá a volta mais para o final e junta estes 3 na busca pela verdade sobre o Massacre do Mocho da Noite.
Para mim este livro está repleto de acção. O que eu destaco, por me ter surpreendido mais, foi o nível de corrupção e jogo sujo que pode existir na polícia.
Este livro de 562 páginas foi a minha companhia na praia e na piscina durante 5 dias :).
Nunca tinha lido nada do autor mas a frase da contracapa "Quando o café Mocho da Noite se torna palco de um homicídio em massa..." activou logo a minha curiosidade e foi assim que me embrenhei num livro que é classificado como romance contemporâneo pela editora, mas que para mim é sobretudo de acção pura.
Logo de início vamos conhecer imensas personagens: Ed Exley que vive na sombra do sucesso do pai na polícia; Bud White que tem um passado familiar conturbado e Jack Vincennes que se move entre estrelas de cinema, denunciando os seus segredos sujos a revistas de escandâlos. Logo aqui temos 3 polícias com histórias próprias e fora do vulgar.
Na primeira parte do livro vamos conhecer o episódio que ficou conhecido como "Natal Sangrento" e, para mim, esta primeira parte do livro foi como uma introdução para ficarmos a conhecer as personagens: os polícias, os seus comportamentos, as suas relações, assim como os jogos de interesses entre polícias e outros elementos exteriores.
Depois chegamos à segunta parte "O massacre do Mocho da Noite" e as coisas começam a aquecer. São mortas algumas pessoas e é a partir daqui que vamos seguir a investigação, conhecer a fundo as personagens e ver os joguinhos sujos de interesses, favores, corrupção.
Entramos numa cidade - Los Angeles - dos anos 50 cheia de glamour, festas e num submundo de droga, violência e sexo. Aliás, vamos enveredar por um caminho de pornografia e, embora inicialmente me tenha feito alguma confusão tantos nomes e diminutivos de personagens, depois comecei a entrar na história e a perceber as relações estranhas entre cada uma das personagens.
Tenho um Ed Exley com vontade de se afastar da sombra do pai e se destacar por mérito próprio. Temos um Bud White que, pelo seu passado familiar, não lida de forma muito ética com casos de violência doméstica e, por fim temos, um Jack Vincennes que faz o jogo perigoso entre polícia e denunciador de famosos a revistas.
E posso já adiantar que a relação entre Ed, Bud e Jack é tudo menos pacífica e o que me surpreendeu mais foi a forma como a história dá a volta mais para o final e junta estes 3 na busca pela verdade sobre o Massacre do Mocho da Noite.
Para mim este livro está repleto de acção. O que eu destaco, por me ter surpreendido mais, foi o nível de corrupção e jogo sujo que pode existir na polícia.
Além disso é um livro com tantos personagens corruptos que até irrita. As personagens foram criadas de tal forma pelo autor que, pelo menos em mim, conseguiram causar irritação por vezes, enquanto que outras despertaram simpatia em mim.
É uma leitura que exige atenção, não tanto pelo número de personagens, mas sobretudo pelo facto de por vezes termos o nome da personagem, depois termos o diminutivo e outras o apelido. E a acrescentar a isso temos uma teia complexa de ligações entre várias personagens e como tal, inicialmente, é exigida ao leitor maior concentração para conseguir entrar na história. Mas ultrapassada essa dificuldade inicial é uma leitura muito interessante!
A par disso este livro tem um desfecho inesperado e quando ficamos a conhecer o líder por detrás deste massacre é inevitável ficarmos boquiabertos!
Embora este livro gire em torno de um homicídio em massa e tenha investigação distancia-se dos policiais puros. No entanto, este foi um livro que gostei bastante de ler, sendo que no final das 562 páginas ainda exclamei "já terminou? oh que pena!".
Terminada esta leitura não me surpreende nada que tenha sido realizada uma adaptação cinematográfica: este foi dos poucos livros que li que achei que ficava bem no cinema! Aliás fiquei com vontade de ver o filme, conhecer as personagens visualmente e ver a acção toda com os meus próprios olhos e não só na minha imaginação!
CLASSIFICAÇÃO: 5. Muito bom!
Embora este livro gire em torno de um homicídio em massa e tenha investigação distancia-se dos policiais puros. No entanto, este foi um livro que gostei bastante de ler, sendo que no final das 562 páginas ainda exclamei "já terminou? oh que pena!".
Terminada esta leitura não me surpreende nada que tenha sido realizada uma adaptação cinematográfica: este foi dos poucos livros que li que achei que ficava bem no cinema! Aliás fiquei com vontade de ver o filme, conhecer as personagens visualmente e ver a acção toda com os meus próprios olhos e não só na minha imaginação!
CLASSIFICAÇÃO: 5. Muito bom!
4 comentários:
Bem tenho este livro para ler cá em casa e já o meu pai tinha dito que é muito bom mas agora esta tua opinião deixou-me muito curiosa com o livro e com uma vontade imensa de o ler!
então toca a ler :p
Por acaso não gostei tanto do livro como tu mas sou influenciado por ter visto o filme primeiro! :)
Quando vemos o filme primeiro as expectativas são sempre altas e como bem sabemos o livro e o filme são sempre diferentes. Eu gostei bastante.
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