quarta-feira, 17 de março de 2010

1ª Parte de "Cell - Chamada para a Morte": OPINIÃO (Mini LC)

Para começar esta minha opinião sobre a 1ª parte do livro "Cell - Chamada para a Morte" posso dizer que o autor Stephen King já me conquistou. Uma vez que os últimos livros que li abordavam temas mais relacionados com a morte, a perda, a obsessão, a decisão entre continuar a viver/desistir de lutar, foi bom mudar para um livro que tem uma vertente de thriller bem acentuada.

Assim que peguei no livro e li várias páginas seguidas apercebi-me que o livro estava a conquistar-me rapidamente.

Nesta 1ª parte de "Cell - Chamada para a Morte" deparamo-nos com a descrição do acontecimento que ficou conhecido como "O impulso" e depois acompanhamos as personagens em Malden.

Depois de Clayton (Clay) ter fechado um negócio para a criação de um livro de banda desenhada e quando tudo parecia correr bem, Clay vê tudo mudar repentinamente. Após uma explosão de energia, todas as pessoas que tinham um telemóvel encostado ao ouvido naquele momento, tornam-se verdadeiras máquinas assassinas. Como se tivessem recebido alguma estranha mensagem/ordem pelo telemóvel, as pessoas começam a atacar aquelas que estão perto de si. Ao lermos "O impulso" deparamo-nos com vários pequenos capítulos recheados de descrições duras de acontecimentos que aos olhos de Clay e, aos próprios olhos do leitor, parecem completamente inexplicáveis. E é esta surpresa e estupefacção relativamente a acontecimentos tão bárbaros e inesperdados que me foi prendendo às páginas seguintes, questionando-me: "afinal o que explica este acontecimento? O que leva pessoas até certo momento "normais" começarem a agir assim?".

É, em consequência, do "Impulso" que Clay fica a conhecer Tom ("salvo" pelo seu gato que lhe tinha danificado o telemóvel, pelo que naquele dia do "Impulso" não tinha consigo aquele aparelho que aparantemente enloqueceu as outras pessoas) e, mais tarde, Alice, uma jovem adolescente, que foi atacada pela própria mãe que tinha um telemóvel consigo, mas que consegui fugir acabando por juntar-se a Clay e Tom.

Em seguida, vamos acompanhando o percurso destas 3 personagens, desde Boston até à residência de Tom em Malden. É já em Malden que Clay, Tom e Alice, se refugiam na casa de Tom e começam a observar o comportamento estranho dos "loucos dos telemóveis", tentando perceber se nas suas deslocações ("migrações") há alguma rotina e lógica, de forma a se salvarem e perceberem o que efectivamente aconteceu.

Na 2ª parte avançarei com estas personagens para "A academia de Gaiten" e lerei também "As rosas murcharam, este jardim secou". Quando terminar a 2ª parte colocarei aqui a continuação da minha opinião :D.

Continuem atentos porque este livro promete!

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