Neste livro da Colecção Grandes Narrativas da Editorial Presença vamos conhecer a história de Mio, Tajumi e Yuji.
Mio era uma jovem esposa e mãe de 29 anos quando morreu por doença. A sua morte deixa o seu marido Tajumi sozinho com o pequeno filho de cinco anos - Yuji.
Desde início da leitura que ficamos a conhecer pai e filho e a relação que entre eles se criou após a morte de Mio.
Um dia, enquanto passeavam no bosque reencontram Mio confusa e sem qualquer memória do que lhe aconteceu.
E é assim que nós leitores vamos embarcar numa leitura fluída, cheia de diálogos e com uma escrita doce à medida que Tajumi vai contar a Mio a sua história: quem ela é, quem ele é, quem é o menino de cinco anos, quem eles são enquanto casal e como se conheceram.
É um livro doce sobre memórias, recordações e amor que nos conta a história de uma família que tem uma 2ª oportunidade de renascer de novo: vemos uma Mio a conhecer-se, um Tajumi a reflectir sobre um passado e uma mãe que esquecendo que era mãe e esposa se liga a um filho de quem não se recorda.
Por outro lado, é um livro que nos inquieta ao vermos a luta de Tajumi para lidar com a perspectiva de que irá perder a sua Mio uma segunda vez.
Tal como diz a contracapa deste livro: "numa prosa simples, vemos passado e presente entrelaçarem-se, à medida que Takumi procura respostas para a reaparição da mulher e tenta reconciliar-se com a perspectiva de a ir perder uma segunda vez...Um romance mágico e comovente sobre o poder redentor do tempo e das recordações."
Para mim foi uma leitura muito doce que me acompanhou durante 2 dias. Com uma prosa simples e cheia de diálogos o virar de página é rápido e a vontade de sabermos o desfecho desta história leva-nos a ler sempre só mais um bocadinho.
Um bom livro também para reflectirmos sobre as pessoas que nos rodeiam e a forma como as temos como garantidas.
CLASSIFICAÇÃO: 5. Muito Bom
4 comentários:
Excelente como sempre Diana!
Bjka
Exagerada como sempre eh eh :)
Eu achei este livro mediano. A mensagem é bonita mas é tudo um bocado surreal e a forma como o autor contou a história não me agradou. Às vezes parecia que era uma história para crianças, com diálogos muito limitados. Enfim.
Carla na altura em que li este livro estava a passar uma fase muito particular e soube-me muito bem lê-lo apesar de algo fantasioso :)
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